sexta-feira, 15 de março de 2013

Agrada-me a ideia de mudança que Francisco traz, espero-o capaz de uma renovação serena e equilibrada da Igreja. Desde a sua primeira aparição como Papa revelou-se dono de uma enorme simplicidade e modéstia. Terá dito aos cardeais "Que Deus vos perdoe pelo que acabaram de fazer" perante a sua escolha. 
Jesuíta e sul-americano, unindo assim uma forte visão de dádiva e uma perspectiva global ("katholikos" = para todos ou universal) da igreja universal (42% dos fiéis vivem na América do Sul) e, acima de tudo, despojado, como o nome que escolheu tão bem reflete. E esta não é uma imagem forçada agora pela imprensa, mas um vinco marcado pelos seus actos até aqui. Como exemplos: preferia os transportes públicos na cidade de Buenos Aires onde foi arcebispo, negando o carro oficial, e, em 2001, quando João Paulo II o nomeou cardeal, terá pedido aos fiéis que, ao invés de se deslocarem a Roma, distribuíssem o dinheiro da viagem entre os mais pobres.
Que nos una a todos em torno destes conceitos e ideais e nos ensine a pô-los em prática no nosso dia-a-dia.


"A nossa vida é um caminho e é errado se pararmos. Devemos caminhar sempre, na presença e na luz do Senhor". Como Deus terá pedido a Abraão: "Caminha na minha presença e sê perfeito [irrepreensível]"
Papa Francisco, na sua primeira homilia.

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