sexta-feira, 24 de maio de 2013

A dois dias disto...


... com milhões de coisas para fazer, but who cares?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Globos de Ouro SIC 2013

O que valeu a pena (alguns sort of) porque o resto nem vale a pena comentar/mostrar... 

Victoria Guerra. Que pele fantástica.





E por fim costas que valem a pena, frentes que nem por isso...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não é uma questão de ideologia. É uma questão de amor.
Estou feliz com a aprovação da co-adopção por casais homossexuais. 
Mais crianças com hipótese de crescer no seio de uma família, com o amor, atenção e carinho que merecem para si e com as armas para construir um futuro melhor.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Sobre protestos ridículos e nada construtivos com risinhos (e o r-e-s-p-e-i-t-o pelo outro em geral):

"A nossa liberdade termina onde começa a dos outros"

Concorde-se ou não com medidas, políticas ou posturas, não é de todo assim que vamos lá...

Cannes



O meu look preferido do dia 1 de Cannes.
Nicole Kidman em Dior Couture.

Mind Reset

... and the rest will follow.
A tentar fazer uma limpeza da mente dado o massacre psicológico que é o estágio que estou a fazer (o epítopo do "preso por ter cão, preso por não ter", com muito "breathe in breathe out" e "sorri e não digas o que estás realmente a pensar" necessários ao longo do dia), dada a chuva torrencial de trabalho que se abate de momento sobre a minha pessoa e também devido à gestão de expectativas de quem está sempre à espera de uma mesma notícia. Digamos que a precisar de uma formatação, limpeza e de maus sentimentos e julgamentos e abertura de janelas de otimismo.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A trabalhar (e a torcer) com um olho na TV!
É muito mau sentir isto (o que o monstrinho ficou provavelmente a sentir) e infelizmente acontece-me com alguma regularidade... Confio, dou tudo, estou hiper disponível... recebo pouco. Encontramos muito poucas pessoas que nos devolvem na mesma medida que damos, algumas a quem se calhar fazemos sentir isto e muitas a quem damos sem receber. Eu tenho um problema de entrega, é um defeito, de excessiva que é, e tenho um ainda maior problema na gestão das minhas expectativas. Exijo muito de quem gosto, espero demasiado, daí a decepção ser frequente. Não quero com isto dizer que o problema esteja nos outros, não está na maioria dos casos... está mesmo em mim.
Eu "acardito", como diz o Mister!
Hoje e sempre, com o meu Benfica.
Hoje de manhã já tive de me chatear... primeiro não posso dizer que sou do Benfica na Invicta, segundo os meus chefes... Ai não? Pois digo e reforço sempre que posso. Segundo, malta a dizer que é do Chelsea desde pequenino dá-me vómitos... Primeiro o Benfica é uma equipa portuguesa, segundo esta gente não é de um clube, é anti-Benfica e, portanto, anti-desporto. Torço pelo Porto sempre que jogam contra equipas de outros países. Porque sou portuguesa acima de qualquer clube e porque gosto do desporto e do desportivismo, do bom futebol, do fair-play.
Enfim... há que esquecer estes faits divers e pensar no que realmente importa... Viva o Benfica!

MEC

O meu livro para a viagem é dele. Admiro a forma como consegue juntar palavras de forma certeira e coerente, prendendo-me e causando muitos abanos verticais na minha cabeça, gesto de aprovação e concordância com o que leio, como que se conseguisse pôr em palavras os pensamentos com os quais converso. Do MEC, para todos nós...

O acompanhante de viagem...

"Alimentar o Amor
Começar é fácil. Acabar é mais fácil ainda. Chega-se sempre à primeira frase, ao primeiro número da revista, ao primeiro mês de amor. Cada começo é uma mudança e o coração humano vicia-se em mudar. Vicia-se na novidade do arranque, do início, da inauguração, da primeira linha na página branca, da luz e do barulho das portas a abrir.
Começar é fácil. Acabar é mais fácil ainda. Por isso respeito cada vez menos estas actividades. Aprendi que o mais natural é criar e o mais difícil de tudo é continuar. A actividade que eu mais amo e respeito é a actividade de manter. 
Em Portugal quase tudo se resume a começos e a encerramentos. Arranca-se com qualquer coisa, de qualquer maneira, com todo o aparato. À mínima comichão aparece uma «iniciativa», que depois não tem prosseguimento ou perseverança e cai no esquecimento. Nem damos pela morte. 
É por isso que eu hoje respeito mais os continuadores que os criadores. Criadores não nos faltam. Chefes não nos faltam. Faltam-nos continuadores. Faltam-nos tenentes. Heróis não nos faltam. Valtam-nos guardiões. 
É como no amor. A manutenção do amor exige um cuidado maior. Qualquer palerma se apaixona, mas é preciso paciência para fazer perdurar uma paixão. O esforço de fazer continuar no tempo coisas que se julgam boas — sejam amores ou tradições, monumentos ou amizades — é o que distingue os seres humanos. O nascimento e a morte não têm valor — são os fados da animalidade. Procriar é bestial. O que é lindo é educar.
Estou um pouco farto de revolucionários. Sei do que falo porque eu próprio sou revolucionário. Como toda a gente. Mudo quando posso e, apesar dos meus princípios, não suporto a autoridade. 
É tão fácil ser rebelde. Pica tão bem ser irreverente. Criar é tão giro. As pessoas adoram um gozão, um malcriado, um aventureiro. É o que eu sou. Estas crónicas provam-no. Mas queria que mostrassem também que não é isso que eu prezo e que não é só isso que eu sou. 
Se eu fosse forte, seria um verdadeiro conservador. Mudar é um instinto animal. Conservar, porque vai contra a natureza, é que é humano. Gosto mais de quem desenterra do que de quem planta. Gosto mais do arqueólogo do que do arquitecto. Gosto de académicos, de coleccionadores, de bibliotecários, de antologistas, de jardineiros. 
Percebo hoje a razão por que Auden disse que qualquer casamento duradoiro é mais apaixonante do que a mais acesa das paixões. Guardar é um trabalho custoso. As coisas têm uma tendência horrível para morrer. Salvá-las desse destino é a coisa mais bonita que se pode fazer. Haverá verbo mais bonito do que «salvaguardar»? É fácil uma pessoa bater com a porta, zangar-se e ir embora. O que é difícil é ficar. Isto ensinou-me o amor da minha vida, rapariga de esquerda, a mim, rapaz conservador. É por esta e por outras que eu lhe dedico este livro, que escrevi à sombra dela. 
Preservar é defender a alma do ataque da matéria e da animalidade. Deixadas sozinhas, as coisas amarelecem, apodrecem e morrem. Não há nada mais fácil do que esquecer o que já não existe. Começar do zero, ao contrário do que sempre pretenderam todos os revolucionários do mundo, é gratuito. Faz com que não seja preciso estudar, aprender, respeitar, absorver, continuar. Criar é fácil. As obras de arte criam-se como as galinhas. O difícil é continuar."

Miguel Esteves Cardoso, in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa'

O exemplo do brilhantismo.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

W Day VII











O melhor alimento para a criação de cabeças bem funcionantes e felizes.
O fim-de-semana foi curto, mas muito bom (apesar do meu Benfica... sobre isso só queria dizer que é profundamente triste ver adeptos - nem merecem a designação - que ficam mais felizes pela derrota dos outros do que pelos desígnios do seu Clube).
Os papás vieram à Invicta, o que sabe sempre tão bem. Almoçámos no Book e esta lambareira comeu o melhor pão de Ló do Universo.
Comecei a trabalhar ontem às 15h, dormi pouco, trabalhei imenso hoje, e ainda tenho de preparar coisas para amanhã (same old, same old...). 
A minha cabeça foi invadida por um martelo pneumático e as persianas das pálpebras recusam-se a subir além da meia-haste. Os cantos da boca estão a sofrer demasiado a ação da gravidade e o humor, apesar da ingestão de doçuras, está do mais ácido que há. É melhor criar um perímetro de segurança à minha volta... 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dia de sol na Unidade. 
É todos os dias dia de acalmar o choro com o toque, colocar a apaziguadora chupeta, melhor amiga na hora da malvada dor, enrolar na mantinha (manta de amor tricotada pela avó, manta com o anjo da guarda ou apenas com o nome escrito, todas cheias de calor sentido), falar baixinho, não perturbar, deixar no escuro, não acordar quem dorme, enfim, tratar com o imenso cuidado de nunca fazer o mal, nem que esse mal sejam movimentos bruscos. É quase um bailado entre fios de monitorização. A suavidade na atuação que se quer rápida e certeira. Hoje foi mais um dia de choros sentidos que se tentam consolar, de veias minúsculas e bailarinas que fogem às mãos das enfermeiras (fadas treinadas), de respirações rápidas, corações agitados, membros movimentados no ar ao mais pequeno som, barriguinhas insufladas, pele amarela a precisar de solário e de pais com olhos de tristeza misturada com esperança, que esperam e desesperam por que o tempo passe, que os seus bebés aprendam a mamar, que cresçam, que saibam respirar sozinhos, que possam finalmente ser só seus nos cuidados... E o dia terminou com o sol que foi o nascimento de uma menina após apenas 27 semanas de gestação. Apesar de ter tido de nascer tão cedo, nasceu bem, forte, chorosa como se quer, a aguentar-se e agarrar-se à vida com bracinhos pequenos mas capazes, no alto das suas 900 gramas. Quatro mãos ajudaram-na habilmente no momento mais decisivo, a primeira hora, a golden hour. Agora tem meses de crescimento pela frente, em que tudo será feito para que o caminho seja o menos rochoso possível e as marcas deixadas as mais ténues, o mais imperceptíveis possível, na vida inteira que tem pela frente. Que sejam muitos dias de sol...
Respingona com cara de anjinho = eu definida por um dos chefes. 
Nestes últimos tempos tenho andado a dar bastante azo à primeira parte...

É o que eu preciso, para acreditar que consigo fazer tudo, que me consigo desdobrar, que sou capaz de chegar a bom porto em todas as "frentes" onde actuo. Para manter o sorriso e a força, mesmo quando encaro chefes mal humorados, mesmo quando o tempo é tão escasso, mesmo quando o cansaço começa a invadir o corpo como um tsunami...

terça-feira, 7 de maio de 2013


Here comes the rain again...

Wkd

A semana passada terminou com um passeio rápido por Lisboa (com direito a sangria, ostras e Santini, em boa companhia, para celebrar as horas livres e o grande Benfica), seguindo-se um fim-de-semana de muita partilha com amigos e família, na terra-natal. Celebrámos 2 bebés, dois G's, um que ainda agora nasceu e já é o menino dos olhos de todo um grupo de amigos, e o outro, que já é menino dos meus olhos há 12 meses, com o qual partilhámos os momentos emotivos do seu baptizado e do casamento surpresa dos papás. Depois de muitos fins-de-semana ratados soube bem ter este um pouco maior, para recuperar energias perdidas nas horas de trabalho e stress que têm pautado a minha vida...

Agora, já de volta à Invicta e às longas horas de trabalho, esta realidade parece muitooo distante, mas guardo-a na caixinha a que volto sempre, a caixinha das memórias boas a que recorro quando preciso de respirar fundo, quando preciso de uma pausa para me lembrar o que me enraíza, o que eu sou, para me lembrar dos que guardo no coração e com o seu amor e amizade me dão força para seguir em frente, em todas as horas, mesmo quando não estão ao alcance da retina.

Met Punk Ball 2013





Meninas a obedecer ao tema, mas em bem... o resto nem vale a pena mostrar...

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Good morning groove.


E ontem fiz um stop no caos e mergulhei no glorioso inferno da Luz. Confesso que quando entrei levei um baque... é impressionante ver toda aquela gente reunida num mesmo espaço, com um mesmo fim (fora aquela fatiazita de vespas turcas que tentaram fazer barulho...) e com aquela vibração. Que grande jogo, que grande Benfica. Saí rouca e feliz por ter assistido à vitória do Benfica como passe para a sua nona final Europeia, 23 anos depois!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Muito muito pouca energia.
Era bom poder fazer um verdadeiro shut down, mas nunca fico realmente sem bateria, ou pelo menos nunca me permito/é permitido ficar.