segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Marc's last LV

A última coleção de Marc Jacobs para a Louis Vuitton.
Fotografia de Steven Meisel.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Thank you Madiba

" Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul. "


de William Ernest Henley


Estímulo e inspiração de Madiba, quando este esteve na prisão. Prisão que não guardou em si:

“As I walked out the door toward the gate that would lead to my freedom, I knew if I didn't leave my bitterness and hatred behind, I'd still be in prison.” 

Lições que devemos guardar em nós e exercitar no nosso dia-a-dia.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

W Day XVII - flowers, fruits and cake









Para ti ♥


“Amar é tomar a decisão de não decidir, é decidir que todas as decisões, ou quase todas as decisões, serão sobre e não sob nós, que todas as decisões só decidirão aquilo que já estava decidido, aquilo que não poderia ser decidido de outra maneira, amar é decidir que muito poucas decisões nos pertencem, e no entanto amar não deixa de ser a certeza de que tomamos a mais importante de todas as decisões, a mais fundadora de todas as decisões, amar.”

"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Dior ❀

... que culpa tenho eu que este tempo frio, e uma data muitoooo importante, empurrem
o meu pensamento para a próxima primavera-verão?







 Arboretto ou a loja onde deixo os olhos porque o meu coração decorativo mora lá.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Make-up news

Dior Golden Winter
O inverno que vai passando...

vs.

Lancôme French Ballerine
... a primavera que o irá suceder. 
Desfaz o Nó
Destrava o pé
Desmancha a trança e avança
Chocalha o chão
Esquece os que estão
Rasga o marasmo em ti mesma
Vê Corações
(na) Cara que pões
Vira do avesso esse enguiço
Desamordaça a dança pra te convencer
and fight for.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade."
Miguel Torga

Last wkd

Ainda não falei do último fim-de-semana... Isto porque mergulhei profundamente no mar do meu trabalho, desde então, e há que falar dos dias em que vivo e não da habitual sobrevivência dos dias de trabalho. Demorámo-nos a passear pela Invicta no sábado, na companhia de bons amigos. Sabores tradicionais portuenses no reconhecido Bufete Fase, com uma francesinha de topo, a modernidade da renovada zona dos Clérigos, com o seu Passeio, que contrasta com o que de mais iconicamente antigo a cidade tem (o contraste embeleza as partes), e a a vista que não cansa a partir da cidade siamesa, no Espaço Porto Cruz, compuseram uma tarde de bons momentos, gargalhadas partilhadas e vontade de repetir dias assim. Para não falar do facto da manhã ter começado com as nossas queridas designers do material gráfico do casamento. As Mais Design têm sido incansáveis e umas queridas ao aturar as nossas exigências e vontades! O convite está praticamente decidido. Vamos agora testar o papel e a maneira de "embrulhar" e daqui a nada já o teremos finalizado nas mãos. E eu adoro-o. Saí de lá aos saltinhos de alegria.
O domingo foi no melhor dos Mundos... a casa que somos juntos. Depois de uma noite de trabalho, nada melhor que mantinhas e aconchego nos braços de quem amamos.
Desde então não ha história... um supetão de dias que tropeçam uns nos outros e desaguam no desejado fim-de-semana. Faltam 19h de trabalho até lá, and counting.



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

The sound of music

Desde que me conheço, conheço-me com música. Tenho a clara memória de em pequenina adormecer ao som de John Lennon. De ouvir a "Não há estrelas no céu" do Rui Veloso nas férias de verão, em Armação de Pêra. De cantar "Era uma casa muito engraçada..." nos passeios à beira-mar. O meu primeiro e ainda adorado CD, "Jagged Little Pill" da Alanis, marcou a passagem de menina a adolescente... E daí em diante todo um Universo de músicas compõe a banda sonora da minha vida. Claro que em relação ao casamento já temos umas quantas que são obrigatórias para marcar momentos de um dia que é em si um momento único. 
Algo que mantenho constante é o prazer de descobrir sons novos. De achar duro de ouvido e depois apreciar a suavidade da ligação dos sons. De me surpreender com a criatividade das batidas. Ou de me apaixonar ao primeiro som, mesmo que seja de uma música hiper comercial... E ouvir até não poder mais.

Esta menina é a adolescente mais influente do ano segundo a revista Time. Ella Yelich-O’ Connor, ou Lorde, ocupa atualmente a minha lista do Spotify. E é um prazer descobrir um album de fio e pavio... como um presente embrulhado em múltiplas caixas, estilo matrioska.
Linda.

F-d-s / férias / reencontro

Pós-férias sem sabor a férias. Pós-férias que mais pareceram um fim-de-semana um pouco mais longo. Trabalhei no primeiro dia e meio. Não desliguei. Na metade que me restou do segundo dia passeei com uma querida amiga de sempre e relembrei o bom que é ter uma conversa sem rumo com uma pessoa que conhece todos os nossos caminhos. Namorei nos 2 seguintes. Estes 2 dias e meio e o de ontem (com os meus pais) foram de ouro. É com estas pessoas que estou em casa. É com estas pessoas que sou quem sou. Deixo de ser o stress, o agito, o resmunganço pelas injustiças, a que responde com rispidez e acidez, a comparação, a corrida desenfreada e passo a ser, ou deixo-me ser, só e simplesmente eu. E que bom que é estar com quem traz ao de cima o melhor de nós.

De Lisboa trago a luz, o calor dos abraços, o abandono nos beijos demorados, a música das gargalhadas e muitas refeições hipercalóricas a pesar no corpo. Não posso deixar de recomendar a Hamburgueria do Bairro. Melhores hamburgueres de sempre. E o brunch do U Chiado. Delícia de brunch. Delícia de companhia (a melhor do Mundo). Para além destas refeições, que têm um preço, trago na memória os jantares a dois, que cozinhamos um para o outro, com ingredientes únicos e impagáveis, e que, por isso, têm um valor que a carteira não alcança, mas o coração conhece, merecendo, para mim, tantas estrelas Michelin como as estrelas do firmamento.

De ontem, aqui no Porto, revisitado como filha, guardo o doce que é ter os meus pais a acompanhar-me nesta fase tão bonita. Ambos a adorar todos os vestidos de noiva que experimento (mesmo aqueles em que o espelho diz que não) e a franzir o sobrolho enquanto o lábio ri ao reconhecerem o que fabricaram, quando o meu perfeccionismo se traduz na dedicação a todo e qualquer detalhe do casamento... A preocupação que já tenho com cada fita, cada cor, cada pormenor, que de menor tem pouco para mim, é uma afirmação do que eles tiveram que aturar (e conhecem como ninguém d') a vida toda. E de ontem guardo também, com muito carinho, a emoção doce que é ver a minha mãe preocupada em criar-nos um lar para os fins-de-semana e que é, em si, mais aconchegante do que o resultado final algum dia poderá ser.

Ando desaparecida daqui. Perdida numa vida de trabalho em que muitas vezes me perco de mim mesma. Por isso tem sido difícil escrever. Talvez por me ter reencontrado neste fim-de-semana, que afinal até foram boas férias para a alma, tenha voltado.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Meu Deus, peço-Lhe que me dê filhos saudáveis, capazes de ser felizes e... com um botão fast-forward para passar da infância à idade adulta, saltando a adolescência. O sofrimento das mães que tive hoje na consulta, com os seus filhos adolescentes, é indescritível... Lágrimas e sofrimento de parte a parte. De denguinho da mãe na criancice passam a revoltados, agressivos e duramente silenciosos, na adolescência... Esquecem quem são, para depois, lentamente demais, voltarem a ser quem sempre foram, a reconstruir o menino que eram e a retê-lo no adulto que s(er)ão (isto os que são saudáveis o suficiente para tal, os outros nunca reconhecem o menino que foram, nunca o fazem morar dentro de si na adultice, e ficam os amargos/inadaptados que conhecemos...). Acho mesmo que pagamos o karma da nossa própria adolescência com a adolescência dos filhos... e pagamos todo o resto do nosso karma também.