Sleep deprivation

I am...

I have to...

or else I will go:

The hair. Simple and beautiful.

Kate Backinsale, em Tadashi Shoji, na gala dos Film Independent Spirit awards.

The hands. Not so simple, but beautiful.

"Tie a ribbon around your finger and remember to be happy" - citação by Dee do tempo da inocência.

Sarah Jessica Parker, em Louis Vuitton, na gala Unicef Snowflake Ball.

Banda sonora do dia.

E depois há as chamadas à realidade que nos fazem perceber que aquela tonelada de pequenos problemas é uma pena perto do sofrimento que alguns estão a passar...

Chorar em público, por Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica do Público de 28 de Novembro de 2011:

«Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.

O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO... e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
...
O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados.

Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.»
in Público.pt

Muito muito cansada... Há dias em que é difícil colocar um sorriso no rosto e seguir em frente... em que é difícil ser forte, não me queixar e dizer que está tudo bem. Há dias em que todos os nossos pequenos males, insignificantes, pesam uma tonelada. Nesses dias sou demasiado transparente e não consigo fechar as minhas habituais cortinas. O cansaço e a falta de horas de sono não ajudam a ligar a luz no fundo do túnel e tornam-na muito longínqua. Amanhã será um dia melhor, essa é sempre a esperança.

♥

Património Mundial

"A partir de agora, o fado não é apenas a canção de Portugal, a canção de Severa, Marceneiro, Amália, Carlos do Carmo, Camané e Carminho - é um tesouro do mundo." in Público.pt

A canção que é nossa, que chora a nossa salgada saudade, que confessa a nossa melancolia, que transpira a nossa alma, que consegue ritmar os nossos momentos de alegria e dedilhar quem somos... O nosso fado, não é mais só nosso. Nunca foi. Foi sempre do Mundo para onde partimos destemidos e para o qual cantámos sempre a nossa alma, contando o nosso ser português. E hoje é celebrado como tal, como o tesouro mundial que é.

Life is just a dream we have of reality.

My new found love (for rain).

Hunter Regent Carlyle.

Have a nice weekend!

Este é "pleno" e apesar da valente gripe, planeio aproveitá-lo ao máximo.

Este fim de ano será, como já vem sendo tradição desde há 2 ou 3 anos, terrível. Cheio de trabalho e com a despedida de um estágio que me ensinou o que são boas relações humanas no trabalho, que me levou a conhecer pessoas fantásticas, de quem vou ter muitas saudades, e que apesar de algumas contrariedades teve um saldo muito muito positivo. Os poucos fins-de-semana que tenho livres são as minhas miragens de descanso mental e físico. Um espaço em que tenho tempo para cuidar um bocadinho de mim, dos meus, parar de andar a 1000, dormir, comer bem, parar de pensar na desgraceira que se avizinha para o ano (trabalhar num Serviço com médicos a menos... como é possível se há 1000 a mais??), descansar... 

God save the weekends.

Home is where the heart is.

Thaila Ayala ♥ Paulo Vilhena

Casamento descontraído, fresco e lindo como eles.

(perdoem-me a lamechice ;))

"... one of the best days of the year to be an american, but it's also one of the worst days to be a turkey..."

Obama.

Ora e eu hoje além de dar graças por não ser um peru americano, dou graças por tudo o que tenho... saúdinha, o meu amor, família, um tecto, comida na mesa, amigos, a minha profissão, emprego e o meu país que por pior que esteja, não é lixo.

How cute is she?

Invejinha boa do cabelinho no sítio, da originalidade das conjugações e da ousadia do baton vermelho.

Skyler Morrison, o filho da Rachel Zoe.

Não tenho por hábito ser divulgadora destes abusos de privacidade... mas não consegui resistir! Além de chique até ao tutano desde o nascimento, é fofo que só. Olhão e bochecha impossíveis de resistir.

Coco Rocha by Tim Walker para a Vogue UK

Cansada e desgastada, mas sempre pronta para mais um voo.

K.O.

Beauty

Taylor Swift.

Eyes + earrings.

Portugal - The beauty of simplicity

Porque apesar da crise e da depressão de apertar os cintos quando já estamos tão esmifrados, temos um país fantástico, com tanto tanto para oferecer. Temos de nos relembrar do que fomos, do que somos e do que temos. É tempo de ser criativo, é tempo de sonhar e começar obra para mudar de vida. As crises são as maiores impulsionadoras da mudança. Cada um de nós tem o dever de respeitar o país que temos e arregaçar as mangas para juntos podermos crescer. Mesmo com a luz no fundo do túnel desligada pelos cortes. 

PS: Quando programarem um próximo fim-de-semana ou as próximas férias lembrem-se dos destinos fantásticos que temos no nosso país. Promover o nosso turismo é impulsionar a nossa economia.

DKNY ♥

DKNY black love.

PG ♥

Para ti A. que partilhas este meu amor ;)

(só lhe arrancava a alcinha fora, de resto perfection)

Detesto Domingos... representam despedida, de partida para mais uma semana de trabalho, longe de ti e da família. E esta semana tem duas urgências, um congresso, uma apresentação de um trabalho, um curso (dois na verdade)... Tudo menos aborrecida. Sem tempo para parar e pensar, ponto positivo porque o relógio roda mais vigorosamente até ao próximo fim-de-semana, onde moram mais sorrisos e aconchego.

Pandora rings my bell

Gosto...

Gosto de pessoas honestas.
Gosto de pessoas verdadeiramente humildes (que sabem que estamos sempre a crescer e a aprender).
Gosto de quem trabalha para além da hora sem se gabar disso.
Gosto do sorriso dos doentes e das mães quando estão contentes com o meu atendimento.
Gosto de sair do trabalho a sentir que dei o meu melhor.
Gosto de quem constrói a sua vida pelo mérito, pelo esforço, pelo trabalho.
Gosto de quem é fiel a si próprio.
Gosto de pessoas que aceitam a diferença sem julgar.
Gosto de pessoas carinhosas.
Gosto de quem dá sem esperar receber.
Gosto de amigos que sabem como nos sentimos pelo olhar, que entendem mais quando não falamos, que estão atentos à nossa história de vida.
Gosto quando as pessoas têm a coragem de dizer o que pensam.
Gosto de conhecer pessoas dos diferentes caminhos da vida, para saber as diferentes realidades e ter uma maior consciência social por isso.
Gosto de quem põe a família em primeiro lugar.
Gosto de gostar, muito mais do que de não gostar.

When I try to work on my free weekends (free weekends = no ER)... this is what happens.

Não gosto...

Não gosto de cinismo.
Não gosto de faltas de consideração.
Não gosto de pessoas que não levam a amizade a sério.
Não gosto de desonestidade.
Não gosto de pessoas que se valem dos seus conhecidos para subir na carreira.
Não gosto de factores C.
Não gosto de lambe-botismos.
Não gosto de pessoas que não pensam na medicina como um serviço e não têm respeito pelos seus utentes.
Não gosto da falta de responsabilidade pelos doentes que alguns novos internos demonstram.
Não gosto de, como funcionária pública, pagar mais que os privados para uma crise que não criámos (nós funcionários públicos) sozinhos.
Não gosto de ouvir o Ministro da Saúde dizer que há 1000 médicos a mais no SNS, quando, o que se passa é que, cada vez mais, cada médico faz o trabalho de 3 ou 4. E é mal pago.
Não gosto de ver o meu ordenado base fugir por entre os crivos dos impostos para ir parar às mãos de quem passeia, passa a tarde no café ou nas comprinhas, vivendo do subsídio de desemprego (refiro-me claramente a quem está nesta situação porque quer, recusando trabalho porque é mais fácil viver de subsídios e não a quem se vê forçado (pela má gestão deste país por quem nos governou e governa) a estar nesta situação porque sei que para esses não é fácil).
Não gosto da revolta que estas coisas me dão.

♥

Versace & H&M

Faço completamente minhas as palavras da Kitty Fane!

O meu trabalho não me cansa porque amo o que faço. O que me cansa é a burocracia envolvida. Os pequenos problemas de escalas, pagamentos e números, que giram em torno daquilo que realmente interessa, são saturantes.

Melissa + Jason Wu = ♥

Cause they are for free and nobody can take them away.

Com frio e constipadita, mas a adiantar imenso trabalho. Acho que quanto mais trabalhamos, mais produtivos ficamos... arranjamos tempo, ninguém sabe bem onde, e conseguimos fazer muito muito mais. Isto explica como as minhas colegas que são também mães, esposas e trabalhadoras de urgências infindáveis, consultas a todas as horas e ainda professoras ou com actividade de investigação, conseguem fazer tudo. Isto sempre me espantou imenso (para além de admirar as super-mulheres que são), mas à medida que o internato avança e que, consequentemente, o meu tempo escasseia, consigo perceber que somos sempre capazes de arranjar esquemas para levar todo o trabalho a bom porto. Claro que ficam algumas coisas para trás, muitas dessas as que nos dão prazer (o ginásio...), mas somos capazes. Ou quero muito crer que o somos.

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Em muitas línguas, mas ainda assim tão difícil de compreender.

Make-up

Kirsten Dunst e Nicole Richie no Baile do Museum of Contemporary Art.

The magnificent cover by Mario Sorrenti, W Magazine Dec 2011.