terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Palavras que poderiam ser minhas...

Repost - Às 9 no meu blogue
"Passamos muito tempo a olhar para o lado, num exercício esgotante de comparação, a achar que a vida dos outros é muito mais cor-de-rosa do que a nossa. Não é. A de ninguém.
Todos temos dias virados do avesso. Todos somos imperfeitos. Todos sentimos dor. E alegria. E dor. E alegria. E dor. A vida é mesmo assim e é assim para todos. Desenganem-se os que acham que a pessoa A ou a pessoa B têm uma vida perfeita. Não têm, ninguém tem. As alegrias podem ter nomes diferentes, as dores podem ter nomes diferentes, mas ninguém vive em modo perfeição absoluta.
Respondem com «aquilo» da sorte. Que uns têm e outros não. Mas esquecem-se de dizer que os que parecem ter «mais sorte» do que outros são os que lutam nesse sentido. São os que não baixam a guarda nas adversidades. São os que sabem que a vida é uma escadaria e muitas vezes sem corrimão, mas que não é parados no primeiro degrau que chegamos ao último. São os que acreditam que a sorte que nos calha na vida é aquela que procuramos. Pelas oportunidades que agarramos, pelas renúncias que fazemos, pelas vezes que conseguimos dizer «não» aos outros, pelas vezes que nos pomos em primeiro lugar, pelas vezes que acreditamos mais em nós, que confiamos em nós, que acreditamos em nós, que nos focamos na nossa vida e não na dos outros.
Achamos que encontramos lá fora o que na realidade mora dentro de nós. Enquanto assim for, não há sorte que nos queira."
http://asnovenomeublogue.clix.pt/2014/10/uma-especie-de-mantra_31.html

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