terça-feira, 4 de novembro de 2014

3 dias em Lisboa, há 5 dias atrás ♥♥♥

3 dias em Lisboa...

Fechada em casa de manhã à noite, só me permitindo saídas para os, já nossos habituais, roteiros gastronómicos, sempre com a minha metade, por turnos com o meu irmão, cunhada e madrinha. Foi breve, deixei visitas e encontros por fazer, mas serviu para repôr alguma da energia esgotada nos últimos meses de trabalho.

Das visitas gastronómicas feitas:



Mercantina (cucina per amici- verdadeiramente uma cantina, mas o sabor compensa-o. Demasiado barulho, demasiado calor, muita gente, mas uma carta variada, empregados atenciosos e sabores muito próximos, se não no ponto, compensam. Não resistimos (nem queremos) a um bom Italiano, é certo. Apesar de ser um espaço detentor do certificado da Associazione Verace Pizza Napoletana, uma espécie de estrela Michelin das pizzas, que premeia as verdadeiras pizzas de Nápoles em Itália e pelo mundo fora, todos fugimos às pizzas (menos o meu irmão), mas sem grandes arrependimentos, pelo menos da minha parte. A Foccacia all’olio, aglio e pomodoro secco, o Carpaccio di Manzo com Funghi, Scaglie di Parmiggiano e Vinagrette al Balsamico e Tartufo, o Ravioli di Ricotta, Spinaci e Noci al Pomodoro e Basilico e para terminar uma bela Panna Cotta alla Vaniglia e Pesche Marinate al Balsamico e Basilico, fizeram mais que merecer a visita e ter vontade de regressar.



Honorato (Rio) - Não conhecia, mas gostei. Não tanto como da Hamburgueria do Bairro ou do To.B, mas, no Parque das Nações, com sol (parece que foi há séculos, com o frio e chuva que hoje nos fazem esquecer que ontem era Verão), numa esplanada agradável e em maravilhosa companhia, soube mesmo bem! O suminho Berry Good vale imenso a pena!! E as batatinhas com o molhinho do hamburguer também. O atendimento lentoooo e um pouco desatento é que nem por isso.



Mercado de Campo de Ourique - Carpacceria Contessa: Já tinha estado no Mercado, mas nunca para jantar. E os carpaccios, tártaros e bruschettas da Contessa não me desiludiram um milímetro. Com um bom rosé e na companhia da minha metade, quase me fizeram esquecer que era dia de despedida e de regresso à Invicta.



Gelataria Nannarella - Queria conhecer há muito. E o meu querido homem, que sabe o quanto sou devota do bom gelado artesanal italiano, levou-me lá antes do depressivo embarque no intercidades, que me devolveu aos tripeiros. Gelado muito muito bom, em textura e nos sabores de fruta não bate o meu adorado e venerado Santini, mas fica lá bem pertinho. Sabores originais, sem pinga da falsidade dos corantes para tentar ser. São realmente. E muito bons.

E pronto, dá para perceber que vegetei por casa, namorei e comi. Três actividades que o dia-a-dia nem sempre me permite e com o prazer imenso de não estar só.

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