quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

E hoje o meu chão tremeu... E não só pelo sismo de 3.2 das 17:22, não só pela mega privação de sono, com trabalho de direta até às 20h, mas, sobretudo, pelo contacto com possíveis realidades da condição humana que, de tão grotescas, parecem irreais, mas que quando tão perto, tão possíveis, com tantas evidências, nos fazem negá-las, mas temer a ingenuidade dessa negação, temer o ponto a que pode chegar a nossa mente quando profundamente distorcida. A náusea do sono não dormido juntou-se à náusea e ao entorpecimento de olhar nos olhos quem pode ter feito algo profundamente errado e procurar respostas, procurar a bondade e rasgo de normalidade, que creio piamente existir em todos. A dúvida persiste e faz tremer todos os meus construtos mentais na busca de explicar o inexplicável.

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