quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Tempo de revisão deste ano que foi um sopro. Um ano em que trabalhei mais do que algum dia sonhei conseguir aguentar. Um ano em que amei mais do que pensei ser possível. Um ano em que cresci muito enquanto pessoa, aprendi a filtrar, a fugir cada vez mais do que não me faz falta e só magoa, e a abraçar a acarinhar todos os que mo merecem. Um ano em que tive de lidar com a dureza de ver quem amo envelhecer e perder capacidades. Um ano em que tentei deixar para trás ímpetos e intempestividades, vontades estúpidas de marrar sempre pelos mesmos motivos nas mesmas paredes, e me esforcei por ser mais ponderada e relaxada, a aceitar o que não pode ser mudado. Um ano em que julgo ter dados passos largos na luta contra o fundamentalismo que reside em mim e em que me relembrei constantemente que há muitos cinzentos nesta vida, pretos ou brancos são poucos. Um ano em que decidi que não vale a pena querer apressar o futuro, quando o presente é tudo o que temos, que quando é bom mais vale saboreá-lo lentamente. Um ano em que dei muitas graças pelo que tenho e abri os meus horizontes no campo da solidariedade. Um ano em que percebi que no servir bem o outro está, verdadeiramente, a felicidade e a alegria que se dá é todo o reconhecimento que preciso.
Espero que 2013 me continue a ensinar, porque quero e tenho muito para aprender. Que seja feliz com o que tenho, pouco ou muito, e que retribua tudo o que me é dado, em dobro, ao Universo.
Feliz 2013!

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