Quando eu digo que devemos cultivar a criança que há em nós, não me refiro a manter as infantilidades, muito menos os traços adolescentes, até à cova. Isto porque sentir esse tipo de "criancices" quando se ronda os trinta, e daí em diante, é assim um pouco... como direi?... cansativo. Para mim os 30"ish" são a idade do "mind your own business", em que deixamos de nos preocupar com o que os outros pensam e dizem, levamos a nossa vida como bem queremos e entendemos, e fugimos do convívio com quem opina ou faz juízos de valor em demasia, não porque afete, mas porque enjoa. Os limites do eu estão cada vez mais bem definidos e para mim o respeito pela barreira que nos separa da liberdade do outro é essencial. Gosto de conviver, não gosto de intrusão. Contudo, o bom da infância tem de estar lá sempre... o saber brincar que na infância nos faz aprender e crescer, mais tarde faz-nos saborear a vida.
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